Ode à Natureza
Escurece...
No seio da mata
Mil vaga-lumes
Acendem os lumes
Pra noite clarear.
E a orquestra de sapos
E grilos, em festa,
No charco e no galho
Se põe a tocar...
Amanhece...
Despertando do sono
E batendo as asas
O galo canta,
Pra o dia anunciar.
E saindo dos ninhos
Os pássaros gorjeiam
E voando nos ares
Se põem a bailar.
E sempre se alternando
Em noite e em dia,
A vida continua,
Com o sol e a lua
Cumprindo a tarefa
De a Terra iluminar.